Idosa de 67, com paralisia cerebral, se forma na universidade; “nunca é tarde”

A idosa Andrea, que tem paralisia cerebral, conseguiu o diploma de farmacêutica na universidade aos 67 anos. - Foto: Karina Gamboa

Que vitória! Aos 67 anos, a idosa Andrea Vargas, que tem paralisia cerebral, provou que a força de vontade pode superar qualquer obstáculo e se formou na universidade.

Apesar do diagnóstico do distúrbio desde os primeiros dias de vida, a condição nunca a impediu de estudar. Na última terça-feira (25) ela celebrou a formatura no curso de Farmácia pela Universidade Autônoma de Santo Domingo (USAD), na República Dominicana.

Sentada em uma cadeira de rodas, a idosa estava com a beca, o capelo e uma estola amarela. Ao lembrar de toda trajetória que percorreu para chegar até ali, se emocionou: “Nunca é tarde para estudar e, apesar desta condição que sofro, isso não me impediu de fazê-lo”, disse em entrevista ao Listin Diario.

Trabalhava como costuteira

O sonho de se tornar farmacêutica e abrir a própria farmácia não começou agora. Em 2005, Andrea iniciou os estudos no centro universitário.

Para arcar com os custos da faculdade, trabalhava como costureira. A rotina era dividida entre a máquina de costura e os livros. “Comecei a costurar para pagar meus estudos e queria abrir uma farmácia”, disse ela em lágrimas.

Mesmo com todas as barreiras, ela foi superando os desafios e mostrou que para aprender, basta estar vivo.

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Grande conquista

Dias depois de apresentar o projeto final, Andrea passou por complicações relacionadas à paralisia.

Mas isso, mais uma vez, não a impediu de celebrar a conquista.

Agora, com o diploma em mãos, ela está livre para realizar o sonho.

Aplausos na web

Na web, a nova farmacêutica foi muito aplaudida pelos seguidores do jornal local.

“E muitos por aí são 100% saudáveis e jovens, mas só sabem dar desculpas. Parabéns, Dona Andrea!”, disse um.

Outro destacou que a idosa é uma motivação para todos.

“Isso tudo é lindo por causa de pessoas assim. É o que mais me motiva!”, finalizou.

Andrea começou a costurar para pagar os custos da faculdade. - Foto: Listin Diario Andrea começou a costurar para pagar os custos da faculdade. – Foto: Listin Diario

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